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Medicamentos Quimioterápicos

Sou a Isabela, graduanda de Farmácia pela PUCPR, atualmente estou no s...

Disciplina

Hospitalar

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Universidade

Pontificia Universidade Católica do Paraná

Ano académico: 2019/2020

Enviado por:

Isabela Marquezini Rovel

Pontificia Universidade Católica do Paraná

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CENTRAL DE QUIMIOTERAPIA

FARMACÊUTICA EM ONCOLOGIA

Medicamentos quimioterápicos

Atuam no organismo combatendo células doentes, destruindo ou controlando seu desenvolvimento

Fármacos atuam diretamente sobre o DNA, provoca alterações metabólicas e morfológica nas células

Possibilidade de causar efeitos citotóxicos, mutagênicos e carcinogênicos

AGENTES ALQUILANTES

Impedem a célula de se reproduzir dano no DNA

Agem em todas as fases do ciclo celular e são utilizados para tratamento de diversos tipos de câncer

Altretamina, Busulfan, Carboplatina

CICLO CELULAR

ANTIMETABÓLITOS

Interferem no DNA e no RNA, substituindo os blocos de construção normais os mesmos

Provocam danos as células quando os cromossomos estão sendo copiados | mitose

5-flurouracil, 6-mercaptopurina, Capecitabina

ANTIBIÓTICOS ANTITUMORAIS

Não são como atb para tratamento de infecções

Alteram o DNA dentro da célula cancerígenas para que evite crescimento e desenvolvimento

Antraciclinas | interferem nas enzimas envolvidas na cópia do DNA

INIBIDORES DA TOPOISOMERASE

Interferem nas enzimas topoisomerases, que separam os filamentos do DNA para que haja cópia

Topoisomerase I: Topotecano e Irinotecano

Toposiomerase II: Etoposido e Teniposido

INIBIDORES MITÓTICOS

Derivados de plantas

Agem impedindo a célula de se dividirem para formar novas células

Docetaxel, Estramustina, Ixabepilona

Atuação do farmacêutico a partir de 1990 (SOBRAFO – Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia)

Em 1996, o CRF editou a resolução 288/96 (alterada pela 565/12)

Art 1º Estabelece como atribuição exclusiva ao farmacêutico a manipulação de quimioterápicos e citotóxicos

Art 2º Compete ao farmacêutico orientar e assegurar a execução dos projetos de áreas físicas que garantam o cumprimento da legislação vigente quanto aos requisitos de esterilidade e biossegurança dos medicamentos, através de programas de qualificação de equipamentos e va lidação de técnicas e processos

Portaria 35 35/98 , ministério da saúde traz a norma que todo serviço de alta complexidade no tratamento do câncer cadastro pelo SUS deve ter um farmacêutico manipulando quimioterápicos

RDC 220/ RDC 50/ 2002

Formação

Titulação mínima Comprovar 5 anos ou mais de atividades profissionais na área Títulos de pós-graduação em oncologia emitidos pela SOBRAFO, curso reconhecido pelo MEC ou residência em oncologia em programas credenciados pelo MEC e MS

ESTRUTURA FÍSICA

Recepção e sala de espera

Consultório médico

Posto de enfermagem

Depósitos para materiais sujos

Sala para manipulação de antineoplásicos

Sala de emergência

Sanitários

Farmácia

Área de estoque

Central de preparo

RDC 50- 21/02/

16m² de área RDC 220/2004 (ANVISA)

7,5 m² de área + pia 6 m² de área + almotolias com álcool 70% + cesto lixo com tampa e pedal + pia

Recipientes para lixo de perfurocortantes e tóxicos

Comportar nº de pacientes + 5 m² de poltrona + 7 m² de leito + pia + álcool 70% 12 m² por leito (min 2) + carrinho de emergência + monitor cardíaco + fonte de O 2 + pia + álcool 70% + cesto

4 m² de área + cesto lixo com tampa e pedal + masculino e feminino

8 m² para dispensação + geladeira (termolábeis) | antineoplásicos separados + pia + álcool 70% + cesto Depende do quanto vai armazenar + cesto + evitar papelão + controlar validade + geladeira + termômetro

Sala de paramentação 5m² higienização do manipulador + Antecamara 4m² armazenamento dos medicamentos que serão utilizados no preparo diário + Câmara de preparo de antineoplásicos Cabine de Segurança Biológica Vertical Classe II B2 (100% exaustão) | preparo dos fármacos

Câmara de fluxo laminar: TIPO B2 | 100% de exaustão, sem recirculação de ar, ar 100% insuflado, o ar admitido pela abertura frontal é exaurido para o ambiente externo, passando pelo filtro HEPA

Tecnologia capaz de separar partículas capazes de eliminar 99,9% das impurezas do ar, suprimindo microrganismos (ácaros, bactérias e vírus)

Filtrante de papel de microfibras de vidro

Central de preparo de antineoplásicos – Exigências Filtro de ar

Paredes lisas e laváveis Pisos lisos sem emendas Luminárias embutidas Cantos arredondados Sala climatizada Sistema de alarme sonoro e luminoso Controle interno de temperatura e umidade Lava olhos e chuveiro local Diferenciais de pressão Pressão NEGATIVA dentro da sala de manutenção e análise Móveis de inox

Biossegurança no serviço de terapia antineoplásica (STA)

Deve manter um kit de derramamento identificado e di sponível em todas as áreas onde são realizadas as manipulações, armazenamentos, distribuições e transportes.

Óculos de proteção
Luvas de procedimento e luvas de cloreto de polivinila 8 211
Jaleco, gorro, propé, calça descartável
Máscara de carvão ativado
Respirador para partículas de até 0,2ug
Panos e papéis absorventes
Gazes 7,5 x 7,
Pequena colher e pá
Saco de lixo de alta densidade (branco leitoso)
Todos os materiais deverão ser descartados em coletor de material pérfuro cortante de plástico

CONTAMINAÇÃO

Líquido: Secar com gaze absorvente

Pós: Gaze umedecida, área atingida deverá ser lavada 3x com hipoclorito de sódio 1% seguido de água

Fragmentos de vidro: Recolhidos com a colher e descartados no coletor de material pérfuro cortante

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